Pela manhã, Elisabeth seguiu sua rotina e foi até a cozinha procurar seu café, foi quando viu seu pai discutindo com sua mãe e então se escondeu para poder entender o que dessa vez fazia seus pais brigar. Mesmo não entendendo muitas coisas, ela conseguiu descobrir que não iria mais se mudar, pelo menos não este mês, algo em relação ao emprego de Eliana. Foi então que sua mãe olhou para a escada e a menina correu para seu quarto, sua mãe chegou a olhar nas escadas e pedir que parasse da brigar, a menina não precisava ser envolvida isso porque Elisabeth não sabia, mas seus pais estavam se divorciando e ela iria morar com seu pai, na nova residência em outro município.
Enquanto estava no quarto ela olhou pela varanda e pode lembrar-se da noite passada onde ela pela primeira vez havia visto seu amor, que agora ela o chamava de Fillip. Imaginava se agora que tinha mais tempo, veria ele novamente, e se conheceria ele melhor desta vez.
Fillip, um belo nome, sua voz tranquila e o leve sotaque me fazem achar que é estrangeiro, é mais belo do que achava, mesmo eu não me lembrando de exatamente do seu rosto, contra luz ficava complicado mesmo. Não consigo imaginar por que mamãe está tendo problemas no emprego, achava que já estava tudo pronto, há uns dias atrás ouvi eles comentando que a documentação já havia saído que agora era preciso tempo e mais nada... Será que ainda falta alguma coisa? Isso só me faz ter mais tempo para convencer Fillip que ele ira cair aos meus pés de paixão.
Faz mais de duas semanas sem aula, isso tudo por que papai disse que iriamos mudar, agora que já pedi transferência vou perdendo aula, só me resta ler um bom livro e esperar cair à noite, já que Marcos... Tenho que esquecer Marcos... Agora só devo pensar em... Deixa para lá... Não nem mesmo parecida às relações.
Enquanto Elisabeth falava sozinha sua mãe entrou no quarto e pediu com que a menina fosse tomar café, ela ficou meio sem graça e desceu imediatamente. O dia foi tranquilo, as refeições, um bom livro de poesias e um filme com pipoca em um dos canais a cabo da televisão, isso até noite, que foi quando Elisabeth se trancou no quarto dizendo que iria se deitar cedo. Isso não era verdade, ela se arrumou e ficou com a varanda aberta esperando a hora que ele iria aparecer ali, no mesmo lugar que sempre ficava desde o primeiro dia que ela o viu, também foi nessa hora que Elisabeth pode ouvir seus pais brigando novamente, mas ela não estava realmente se importando com isso no momento.
Depois de quatro horas sentada na varanda lendo seu livro, ela pode ver ele se aproximando do mesmo banco que sempre sentava (...)CONTINUA...